Foi na segunda grande guerra que seu avião foi abatido, nunca mais alçaram vôo, piloto e avião.
A asa em chamas, o peito perfurado por balas, o que ele pensou, quando teve a certeza de que voar e tampouco viver – sinônimos para aquele homem- não eram mais possibilidades?
Segurou o manche, ergueu o nariz do bólido aéreo em direção ao sol, a escolha era simples – o barro ou as estrelas- e então concluiu que nuvens seriam o travesseiro ideal para seu último sono.
Fábio Ochôa
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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