Todos os dias a toalha estava suja, como era possível alguém carregar tanto preto nas mãos, seria ele petroleiro e não advogado, perguntava-se ela.
Era o ritual de todas as noites, primeiro, o barulho da água correndo, das mãos lavadas, das mãos roçando na toalha, uma, duas vezes e então ela podia virar e dormir em paz.
No dia seguinte, uma nova toalha branca, esperando paciente pelas marcas e mazelas que a vida e a profissão alheia lhe traria.
Fábio Ochôa
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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