Um dia Gregor Samsa acordou e a manhã trouxe a funesta novidade: não era mais homem, era uma barata.
Os arranjos nos dias que se seguiram a essa pequena tragédia foram complexos: como apoiar os óculos em um rosto onde nariz não existia, como contornar o considerável gasto a mais com sapatos?
Gregor Samsa fora homem de fibra, como barata não seria diferente, seguiu, ignorou as adversidades e arranjou um belo emprego em Brasília.
Fábio Ochôa
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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